MÓDULO 9 - MTS - CCB
Douglas Barcala • 16 de fevereiro de 2021
CURSO COMPLETO DE TEORIA MUSICAL - CCB
ESCALAS DIATÔNICAS MAIORES
É uma sucessão de oito sons, composta por cinco tons e dois semitons; o oitavo som é a repetição do primeiro. No teclado do piano, partindo da nota dó, os semitons diatônicos
estão entre a III e IV teclas brancas e entre a VII e VIII, formando a escala de Dó Maior.

As escalas maiores podem ser construídas sobre qualquer nota, sempre com a mesma estrutura: os semitons devem estar entre o 3º e 4º grau
e entre 6 e 7.
As notas da escala também são chamadas de Graus, de acordo com a sua função na escala.

ESCALAS MAIORES COM SUSTENIDOS
A partir da escala de dó, a ordem para formação da próxima escala é obtida através do quinto grau (V) ASCENDENTE (Círculo das Quintas)
e assim consecutivamente.
Para que se mantenha a distribuição dos tons e semitons, o VII grau
desse sofrer alteração ascendente (#).
Essa alteração é anotada no início de cada pentagrama na Armadura de Clave
. Teremos assim todas as Escalas Maiores com Sustenidos.

ESCALAS MAIORES COM BEMÓIS
A partir da escala de dó, a ordem para formação da próxima escala é obtida através do quinto grau (V) DESCENDENTE (Círculo das Quintas)
e assim consecutivamente.
Para que se mantenha a distribuição dos tons e semitons, o IV grau
deve sofrer alteração com sinal descendente (b). Essa alteração é anotada no início de cada pentagrama na Armadura de Clave. Teremos assim todas as Escalas Maiores com Bemóis.

OBS.: A tônica (I grau) dá nome a escala. Se a tônica estiver bemolizada ou sustenizadana Armadura de clave, esse sinal acompanhará o nome da escala (ex.: Si Maior, Si Bemol Maior, Fá sustenido Maior, Fá Maior, etc.).
ESCALAS DIATÔNICAS MENORES
Toda escala diatônica maior
tem a sua escala diatônica menor
correspondente, também chamada de escala relativa menor.
São construídas com as mesmas notas e tem a mesma Armadura de Clave, porém a sua base (tônica) está no VI grau
da escala maior.
A principal diferença entre a escala maior e a menor está no intervalo entre I e III graus que é de 3ª maior (2 tons) na escala maior e de 3ª menor (1 ½ tom) na escala menor.

OBS.: Existem outras escalas menores.

ARMADURA DE CLAVE
São sinais de alterações ou acidentes
colocados após a clave, no início do pentagrama e indica que em todo o decorrer da música essas notas serão alteradas (em qualquer oitava), exceto se aparecer uma nova armadura.
A ordem dos acidentes também segue o Círculo das Quintas: sempre em intervalos de 5ªs ascendentes para os sustenidos
(Fá, Dó, Sol, Ré, Lá, Mi, Si) e 5ªs descendentes para os bemóis
(Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó, Fá).
Através da Armadura de Clave pode-se identificar ás tonalidades:
Sustenidos:
a partir do último sustenido, eleva-se um semitom e chega-se á tonalidade.

Bemóis:
a partir do último bemol, eleva-se uma quinta e chega-se á tonalidade.

ACIDENTES
Os acidentes podem ser: fixos, ocorrentes ou de precaução.
Acidentes fixos
- São escritos junto à clave e formam a Armadura de Clave.
Usa-se até sete sustenidos
ou sete bemóis.

Acidentes ocorrentes
- Aparecem no decorrer de um trecho, alterando todas as notas de mesma altura, somente dentro do mesmo compasso.

Acidentes de precaução
- São usados para evitar erros na leitura. Atualmente não se utiliza acidentes de precaução entre parênteses.

A alteração de nota no final de um compasso ligada à primeira do compasso seguinte afeta somente a nota ligada
e desde que ambas sejam da mesma altura.

TONALIDADE
É o nome que se dá à uma série de sons com base no I grau de uma escala (Tônica).
A tônica
é o grau principal e os demais sons estão relacionados a ele.
A tonalidade pode ser Maior ou Menor:
Maior
- quando o intervalo entre o I e III graus é de 3º Maior (2 tons).
Menor
- quando o intervalo entre o I e III graus é de 3ª Menor (1 ½ tom).
SEQUÊNCIA DAS TONALIDADES

NOTA 1:
Todos os Hinos estão escritos em tonalidades maiores ( embora haja modulações para o modo menor em certos trechos de vários hinos).
NOTA 2:
Há hinos cuja voz do soprano não termina na tônica: 12, 27, 55, 157, 172, 240, 367.
Não é obrigatório que a tônica esteja na voz do soprano.
CÍRCULO OU CICLO DAS QUINTAS.
É a representação visual da relação que existe entre os sons das escalas.
Partindo da nota DÓ, chega-se à próxima escala por intervalos de QUINTAS ASCENDENTES
para os sustenidos ou QUINTAS DESCENDENTES para os bemóis. Pode-se partir de qualquer nota. A ordem dos sustenidos
e bemóis
também segue o Círculo das Quintas.

E vamos terminando o Módulo 9 do MTS.
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Finalizando por aqui, espero que o artigo tenha lhe ajudado em algo, e qualquer coisa, basta entrar em contato com a gente. 😉
Deus abençoe e Bons estudos!
Att
Douglas Barcala
Bibliografia:
Alguns conceitos publicados no Método de Teoria e Solfejo com aplicação no Hinário foram retirados de outras obras de cunho didático.
- MACHADO, Rafael Coelho. ABC Musical.
- LACERDA, Osvaldo. Compêndio de Teoria Elementar da Música.
- PRIOLLI, Maria Luísa de Mattos. Princípios Básicos da Música para a Juventude. (1º e 2º Vol.)
- GIOS, Maria Helena Maestre. Percepção e Comunicação Visual - Estudo do Ritmo.
- ARCANJO, Samuel. Lições Elementares de Teoria Musical.
- MED, Bohumil. Teoria da Música.
- HINDEMITH, Paul. Treinamento Elementar para Músicos.
- GIARDINI, Mônica. Caderno de Regência. 2009.
- BONA, Paschoal. Método Completo de Divisão Musical.
- ALVES, Luciano. Teoria Musical - Lições Essenciais.
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