Fase 16 do Método Simplificado de Aprendizagem Musical (MSA) da CCB

Douglas Barcala • 31 de janeiro de 2023
CURSO COMPLETO DE TEORIA MUSICAL - CCB

CURSO GRATUITO do msa da ccb - fase 16

método simplificado de aprendizagem musical

Olá, como vai? Meu nome é Douglas Barcala, sou saxofonistaprofessor de Teoria Musical e criador do Curso de Teoria Musical voltado ao MTS e MSA da CCB, maior escola de música online onde já formou mais de 1.600 alunos em Teoria Musical de  uma forma Simples, Clara e Objetiva.


Hoje vamos conhecer um pouco da Fase 16 do Método Simplificado de Aprendizagem Musical (MSA) novo Metodo de Teria Musical ensinado pela CCB.


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Diferente do Formato no MTS (Método de Teoria e Solfejo) capa azul onde se trabalhava através de módulos o MSA traz a metodologia de Fases.

Nessa fase o MSA vai trabalhar os seguintes temas:


16.1 - Frases e semifrases

16.2 - Interpretação musical

16.3 - Indicações interpetativas

16.1 - Frases e semifrases


Frase é uma unidade musical com sentido de conclusão. Nos nossos hinos ela é normalmente formada por 4 compassos, divididos geralmente em duas semifrases.


Frasear é evidenciar, pelas acentuações e pela dinâmica, o início e o fim de cada frase.


Veja, por exemplo, a estrofe do hino 3, formada por duas frases e quatro semifrases:

Perceba que, se tocarmos a primeira semifrase e pararmos nela, parece que a música não termina, que fica faltando algo.

Essa é a sensação que demonstra a necessidade de mais um trecho (mais uma semifrase) para ter a conclusão dessa unidade musical (frase).



Não se devem definir as semifrases pela existência de vírgulas menores de respiração que surgem ao longo do hino.


Existem diversos hinos em que as semifrases estão divididas por vírgulas maiores, por exemplo, o hino 19, que só tem vírgulas maiores em todas as semifrases, ou ainda o hino 26, que tem variação de vírgulas maiores e menores dividindo as semifrases.


As vírgulas de respiração maiores e menores informam para o músico apenas a necessidade de uma respiração normal ou curta, e não a existência da semifrase.

16.2 - Interpretação musical


A interpretação musical é a arte de compreender as intenções e os sentimentos do compositor e transmiti-los por meio do som do instrumento. É a expressão musical.


Em nossos hinos, a inspiração da poesia determina como deve ser a execução de cada hino, sempre de modo sacro e com reverência a Deus. A interpretação não deve ser fundamentada em palavras isoladas ou em suas sílabas tônicas, e sim na inspiração da poesia, isto é, na mensagem que a letra do hino nos traz.


A interpretação leva em consideração a intensidade do som, a forma de execução desse som, a velocidade etc. A interpretação não leva em consideração a fórmula de compasso.


Desse modo, o fato de um hino ter a fórmula de compasso não significa que ele deva ser executado de modo rápido ou com uma intensidade forte de som.


Veja, por exemplo, a diferença entre esses dois hinos, que têm a mesma fórmula de compasso:

Perceba que, apesar de ambos terem a mesma fórmula de compasso, o hino 208 traz, na sua poesia, uma conversa com a nossa própria alma que está sofrendo, e por isso tem uma velocidade menor, com uma interpretação mais suave.



Já o hino 31 traz, na sua poesia, uma declaração de fé em Deus, de poder, de certeza, de valentia, que inspira uma velocidade maior, com dinâmicas de maior intensidade, ou seja, uma interpretação mais decidida.


Por esse motivo, o intérprete não deve levar em consideração a fórmula de compasso para determinar a interpretação adequada. Antes, deve compreender a inspiração da poesia.

16.3 - Indicações interpretativas


Em alguns hinos foram colocadas indicações interpretativas de expressão musical que alertam o músico para uma forma de interpretação mais específica. Essas indicações são as seguintes:


Solene é a forma de se apresentar perante uma autoridade reconhecendo a sua grandeza, soando com grandiosidade, mas de maneira respeitosa. São hinos em que nos dirigimos a Deus e a Jesus Cristo falando da Sua grandeza.


Majestoso é o reconhecimento da majestade de Deus e de Jesus Cristo, soando de modo imponente. São hinos em que falamos entre nós da grandeza de Deus e de Jesus Cristo.


Com júbilo é a forma de reconhecer a nossa felicidade por sermos filhos de Deus e salvos por Jesus Cristo, soando com contentamento, louvando a Deus e a Jesus Cristo por essa bênção.


Com veneração é quando nos apresentamos com reverência e adoração perante Deus e perante Jesus Cristo, com um som mais suave do que o som solene, demonstrando o nosso amor e o reconhecimento da dádiva que recebemos pela obra redentora de salvação.


Com submissão é o reconhecimento da nossa pequena estatura perante Deus e perante Jesus Cristo, mas declarando com todo o cuidado o nosso amor e o nosso anseio de sermos salvos. É o modo descrito em Eclesiastes 5:2 onde se lê: "Não te precipites com a tua boca, nem teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; pelo que sejam poucas as tuas palavras." Tocar com submissão é tocar com esse pensamento, soando com suavidade e cuidado.


Com humildade - é o clamor da nossa alma reconhecendo nossos erros e fraquezas, pedindo a Deus que nos perdoe e que tenha piedade de nós, soando com leveza, mas em alguns momentos com uma intensificação da dinâmica pelo clamor da alma.


Note que essas indicações de interpretação são exemplificativas nos nossos hinos. Cada um dos hinos tem uma expressão musical própria, que deve ser identificada pelo músico por meio da análise da sua poesia.


Veja, por exemplo, algumas interpretações determinadas pela poesia:


Hino 142 - "Ó Pai celestial" - interpretação com humildade, porque é um clamor a Deus. Hino 169 "Aos pés de Deus estamos" - interpretação com submissão, porque estamos falando sobre como devemos nos apresentar a Deus em oração.


A forma de interpretação de cada uma dessas indicações pelo músico dentro da orquestra depende de cada instrumento e das circunstâncias desse instrumento na orquestra (se está sozinho no seu naipe; se há um número excessivo de componentes no seu naipe; se está numa orquestra de 100 músicos ou de 10 músicos; se a irmandade está cantando com muito fervor encobrindo o som da orquestra etc.).


Assim, o intérprete não deve tocar sempre com a mesma dinâmica ao realizar a interpretação da expressão musical de um determinado hino. É essencial que ele desenvolva a sensibilidade para perceber as circunstâncias em cada situação, para que haja um equilíbrio entre os naipes a fim de que a interpretação pretendida pela inspiração da poesia ou da indicação interpretativa seja alcançada.

E vamos terminando aqui o conteudo descrito no Fase 16 do MSA.


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Deus a abençoe a todos e fiquem todos com a Santa Paz de Deus!


Atenciosamente


Douglas Barcala

Professor e Coordenador dos Cursos da Congregar

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