MÓDULO 7 - MTS - CCB
Douglas Barcala • 18 de fevereiro de 2021
CURSO COMPLETO DE TEORIA MUSICAL - CCB
SUBDIVISÃO DOS TEMPOS
Conforme vimos, o ritmo baseia-se na divisão ordenada do tempo. Cada unidade de tempo pode ser dividida ou subdividida em partes iguais. A divisão do tempo em duas partes é a subdivisão binária; a divisão do tempo em três partes é a subdivisão ternária.
SUBDIVISÃO BINÁRIA
– A 1ª parte
do tempo é forte
e a 2ª parte é fraca; dela derivam todos os compassos simples.
SUBDIVISÃO TERNÁRIA
– A 1ª parte
do tempo é forte
e a 2ª e 3ª parte são fracas; dela derivam todos os compassos compostos (10º Módulo).
SUBDIVISÃO BINÁRIA

Nas subdivisões dos tempos os acentos métricos devem ser iguais à acentuação métrica do compasso
(vide módulo 3),
predominando o acendo principal sobre o 1º tempo, que é o acento tônico do compasso.
Os demais serão acentos secundários.
TODOS OS ESTUDOS DE SOLFEJO A SEGUIR DEVEM SER ESTUDADOS DAS DUAS FORMAS INDICADAS:
1º LINGUAGEM RÍTMICA:
Cante as sílabas “Tá-ti”
para a subdivisão binária obedecendo os acentos métricos. O gesto da mão deve ser de baixo para cima (os tempos começam e terminam embaixo)
sem interromper o movimento, subdividindo proporcionalmente o tempo em partes iguais e pronunciando as sílabas em sincronia com o gesto da mão.
2ª SOLFEJO:
Substitua o movimento da mão pelo gesto da marcação dos compassos para o solfejo (conforme figuras abaixo) e fale o nome das notas.

SUBDIVISÃO BINÁRIA
Grupos rítmicos para estudos das subdivisões.

SUBDIVISÃO BINÁRIA
É colocado ao lado direito da cabeça da figura e aumenta metade do seu valor.
As pausas
também podem ser pontuadas.
Pode-se usar até 3 pontos de aumento:
o 2º ponto aumenta metade do valor do 1º ponto e o 3º ponto aumenta metade do valor do 2º ponto.

Nota: No Hinário só há um hino com ponto duplo (hino 228). Não há hino com ponto triplo.
LIGADURA
É uma linha curva que se coloca acima ou abaixo das notas e sevem para unir os sons.
Existem três tipos:
De Valor –
Liga notas de mesma altura
Exemplo: Hino 452

De Portamento –
Liga duas notas de diferentes alturas.
Exemplo: Hino 114 – Coro

De Fraseado –
Liga diversas notas ou compassos e identifica semifrases ou frases.
Exemplo: Hino 131

Obs.: A ligadura de fraseado acima é apenas um exemplo, não sendo grafada no Hinário, porém é utilizada em métodos e partituras.
Nota: No Hinário para Cordas aparecem em alguns hinos, ligaduras pontilhadas (....) que devem ser executadas na mesma forma que as ligaduras cheias.
SÍNCOPA
Síncopa ou Síncope
– é a nota iniciada em tempo fraco ou parte fraca do tempo, estendendo-se até o tempo forte
ou parte forte do tempo; causa o efeito
de deslocamento da acentuação métrica musical.
A síncopa pode ser regular
quando tem figuras com a mesma duração
ou irregular
quando tem figuras com durações diferentes.

Nota sincopada
é aquela em que ocorre a síncope e não deve ser executada mais forte.
CONTRATEMPO
São notas executadas em tempo fraco ou parte fraco do tempo,
ficando os tempos fortes
ou partes fortes dos tempos
preenchidos por pausas.

ENDECAGRAMA
O Endecagrama
é um sistema
de pautas com 11 linhas e 10 espaços, que une as claves de sol e fá. As duas claves são separadas por uma linha central que é chamada Dó central.
O Dó central
é comum às duas claves, tanto na escrita quanto na emissão do som (altura).

Sistema:
É o conjunto de pentagramas unidos por uma chave ou barra.
Nota 1: endeca – onde; grama = linha.
Nota 2:
No Hinário em Dó, Si♭, Mi♭, utiliza-se o sistema de dois pentagramas.
No Hinário para Cordas o sistema é de três pentagramas (claves de sol, fá e dó).
No Hinário para Organistas o sistema também é de três pentagramas (uma clave de sol e duas claves de fá), porém para facilitar a leitura, a chave não abrange o pentagrama da pedaleira, conforme notação organística atual.
E vamos terminando o Módulo 7 do MTS.
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Ah, uma última coisa. Nós também temos
Curso Completo de Teoria Musical voltado para o MTS (Método de Teoria e Solfejo da CCB), então se você tem dificuldade em aprender e está em busca de algo mais didático, você pode dar uma olhada em nosso curso.
Finalizando por aqui, espero que o artigo tenha lhe ajudado em algo, e qualquer coisa, basta entrar em contato com a gente. 😉
Deus abençoe e Bons estudos!
Att
Douglas Barcala
Bibliografia:
Alguns conceitos publicados no Método de Teoria e Solfejo com aplicação no Hinário foram retirados de outras obras de cunho didático.
- MACHADO, Rafael Coelho. ABC Musical.
- LACERDA, Osvaldo. Compêndio de Teoria Elementar da Música.
- PRIOLLI, Maria Luísa de Mattos. Princípios Básicos da Música para a Juventude. (1º e 2º Vol.)
- GIOS, Maria Helena Maestre. Percepção e Comunicação Visual - Estudo do Ritmo.
- ARCANJO, Samuel. Lições Elementares de Teoria Musical.
- MED, Bohumil. Teoria da Música.
- HINDEMITH, Paul. Treinamento Elementar para Músicos.
- GIARDINI, Mônica. Caderno de Regência. 2009.
- BONA, Paschoal. Método Completo de Divisão Musical.
- ALVES, Luciano. Teoria Musical - Lições Essenciais.
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