Olá, como vai? Meu nome é Douglas Barcala, sou saxofonista, professor de Teoria Musical e criador do Curso de Teoria Musical voltado ao MTS e MSA da CCB, maior escola de música online onde já formou mais de 1.600 alunos em Teoria Musical de  uma forma Simples, Clara e Objetiva.

Hoje vamos conhecer um pouco da Fase 2 do Método Simplificado de Aprendizagem Musical (MSA) novo Metodo de Teria Musical ensinado pela CCB.

Para você que ainda não é nosso aluno preparamos um curso especial totalmente gratuito de Introdução ao Método Simplificado de Aprendizagem Musical (MSA) para ter acesso se inscreva na nossa comunidade no botão abaixo.

Diferente do Formato no MTS (Método de Teoria e Solfejo) capa azul onde se trabalhava através de módulos o MSA traz a metodologia de Fases.

Nessa fase o MSA vai trabalhar os seguintes temas:

2.1 - Figuras musicais

2.2 - Compasso

2.3 - Barras de compasso simples, dupla e final 

2.4 - Fórmula de compasso em 4

2.5 - Ritmo e pulsação.

2.6 - Forma de realização dos exercícios rítmicos

2.1 - Figuras Musicais

A duração do som, a duração do silêncio e o ritmo musical são escritos com figuras musicais.

Nota musical é a figura que representa o som.

Pausa musical é a figura que representa o silêncio.

O número de equivalência define uma comparação de cada figura com a semibreve, demonstrando quantas unidades daquela figura cabem dentro de uma semibreve.

Veja, por exemplo, que a mínima tem número 2 e a semibreve tem número 1: isso quer dizer que cabem duas mínimas em uma semibreve.

Outro exemplo, a colcheia tem número 8: isso quer dizer que numa semibreve cabem oito colcheias.

Esses números de equivalência também demonstram a proporção entre as figuras. Veja, por exemplo, que numa colcheia (número 8) cabem duas semicolcheias (número 16). Ou ainda, que numa mínima (número 2) cabem 4 colcheias (número 8).

INFORMAÇÃO IMPORTANTE

No hinário não foram utilizadas as figuras denominadas fusas e semifusas. Por esse motivo, neste Método não serão abordadas.

Observe na representação abaixo o número de equivalência à esquerda, e a fração à direita. A fração demonstra o quanto cada figura vale em relação à semibreve.

Para fixar o entendimento, veja nesta representação a proporção entre as figuras:

As partes que compõem a nota musical são (no caso de uma colcheia):



1. cabeça
2. haste
3. bandeirola ou colchete
   

A cabeça da figura tem uma forma elíptica:

A haste é um traço vertical colocado para cima e à direita da cabeça da nota , ou para baixo e à esquerda da cabeça da nota.

A bandeirola (ou colchete) deve estar sempre colocada à direita da haste:

As notas que têm bandeirola, quando estão juntas, podem ser ligadas por traço. Notas com uma bandeirola terão um traço. Notas com duas bandeirolas terão dois traços. Veja alguns exemplos:

2.2 - Compasso

Compasso é a divisão de um trecho musical em séries regulares de tempos.

Quando um compositor escreve uma música, ele a divide em compassos, que são pequenas seções para auxiliar o músico a entoá-la de maneira correta.

2.3- Barras de Compasso Simples, Dupla e Final

As barras de compasso indicam o início ou o fim de um compasso e são grafadas com linhas verticais.

Cada tipo de barra de compasso comunica uma instrução diferente para o músico.

Barra simples - é uma linha vertical individual que indica o final de um compasso e o início do compasso seguinte.

Barra dupla - são duas linhas verticais paralelas que indicam o final de uma seção da música. No hinário elas são utilizadas para a divisão entre a seção da estrofe e a seção denominada "Coro" (ex.: hino 3) ou entre a seção da estrofe e a seção denominada "Final" (ex.: hino 41).

Há casos em que a barra dupla tem a função de indicar também o final de um compasso e o início do compasso seguinte, quando está colocada ao final do compasso (ex.: hino 3). Porém, há casos em que a barra dupla não tem a função de indicar o final de um compasso, mas apenas a divisão entre duas seções, como é o caso dos hinos 46 e 54.

Barra final - são duas linhas verticais paralelas, a segunda mais grossa que a primeira, que indicam o final do hino ou da peça musical.

Existem ainda as barras de repetição, que serão apresentadas mais adiante.

2.4 - Formula de Compasso em 4

A fórmula de compasso define a quantidade de tempos dentro de um compasso, bem como a figura musical que representa cada tempo, pulso ou movimento.

Neste Método serão utilizadas apenas as fórmulas de compasso que estão no hinário.

A quantidade de tempos ou pulsos é representada pelo número superior e a figura musical que equivale a um tempo ou pulso é representada pelo número inferior.

Assim, a fórmula de compasso 4/4 determina que o compasso terá 4 tempos e que a semínima (figura de número 4 - vide tabela da página 17) representa cada tempo ou movimento.

2.5 - Ritmo e Pulsação

Como vimos, o ritmo é a distribuição dos sons num espaço de tempo, envolvendo sons longos, sons curtos e também silêncios. Dentro do ritmo encontramos a pulsação, que é a batida (pulso) que marca o início e o fim desse espaço de tempo.

Para melhor compreensão, imagine que a linha desenhada abaixo represente o silêncio, que pode ser interrompido por pulsos, por exemplo, quando batemos palmas. Esses pulsos formam a pulsação. Na representação a seguir, veja intervalos de tempo semelhantes, criando pequenos espaços de tempo entre as batidas.

Outros exemplos de pulsações constantes: batida do coração (pulsação), pisca-alerta do carro.

2.6 - Forma de Realização dos Exercícios Rítmicos

O objetivo dos exercícios seguintes é desenvolver a pulsação do candidato.

Pulsação é um pulso regular que contém batidas constantes, com a mesma duração.

O candidato deverá marcar o tempo assinalando a pulsação da seguinte forma:

1. Marcando com palmas - o candidato poderá bater levemente uma palma para cada pulsação do exercício rítmico (linhas verticais).
2. Batendo a mão sobre uma superfície (mesa, perna, banco etc.) - tomar o cuidado de movimentar o braço (e não o pulso) durante a batida, mantendo sempre a pulsação.
3. Utilizando um lápis ou qualquer outro objeto rígido - bater a sua base sobre uma superfície (mesa, banco etc.).
4. Batendo com quaisquer outros materiais e equipamentos - por exemplo, baqueta etc.).

Quando o candidato utilizar as alternativas 2, 3 ou 4 acima citadas, deve ter em mente que:

1. a preparação para o movimento deve ser feita com a mão na altura do peito;
2. a pulsação deve começar sempre com a batida na parte de baixo;
3. a mão, o objeto ou o equipamento que for utilizado deve ser movimentado de baixo para cima, iniciando e terminando no mesmo ponto embaixo, em um movimento reto, preciso e constante, sem curvas, como se seguisse com a mão uma linha reta invisível para cima e para baixo.

Para iniciar o primeiro movimento, o candidato se prepara posicionando a mão ou o objeto na altura do peito. Ao subir a mão, não deve passar da linha dos olhos.

E vamos terminando aqui o conteudo descrito no Fase 2 do MSA.

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Deus a abençoe a todos e fiquem todos com a Santa Paz de Deus!

Atenciosamente

Douglas Barcala

Professor e Coordenador dos Cursos da Congregar